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                           Meningite

Doença infecciosa que atinge as três membranas que envolvem o cérebro, chamadas de meninges: a dura-máter, a mais externa e colada à caixa craniana; a aracnóide, intermediária; e a pia-máter, interna, junto do cérebro. É provocada principalmente por três bactérias: meningococo (Neisseria meningitidis), que causa a meningite meningocócica, a mais freqüente no Brasil; hemófilo, comum em crianças com menos de 5 anos de idade; e pneumococo. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 milhão de pessoas tiveram meningite no mundo em 1996. No mesmo ano, a doença causou a morte de 160 mil e a invalidez de outras 190 mil pessoas.
Contágio - A transmissão se dá por via respiratória. A bactéria fica incubada no organismo de dois a dez dias. É nessa fase, na qual os sintomas não são evidentes e a doença pode ser confundida com uma gripe, que ocorre a transmissão.
Sintomas e conseqüências - Os primeiros sinais são febre alta e persistente, vômito em jato, dor de cabeça constante, rigidez na nuca, sonolência, confusão mental, irritabilidade e falta de apetite. Nos bebês são comuns também convulsões e moleira tensa. A evolução da doença é muito rápida. O quadro pode agravar-se em apenas 12 horas. As bactérias liberam toxinas, que são levadas pela corrente sanguínea para outros órgãos. Sem tratamento ocorrem insuficiência renal, cardíaca e pulmonar. Nessa situação, 80% dos doentes morrem. Os sobreviventes podem apresentar seqüelas neurológicas, como surdez, cegueira e retardo mental.
Tratamento - Para confirmar o diagnóstico colhe-se um líquido, o liquor, que fica entre a meninge aracnóide e a pia-máter. Se uma pessoa está infectada, o liquor apresenta pus. Quando a doença é diagnosticada e tratada logo, o controle é relativamente simples, com antibióticos injetados diretamente na corrente sanguínea, além de corticóides, hormônios que evitam inflamações causadoras de seqüelas.
Como prevenção devem-se evitar locais fechados com aglomerações, em especial no inverno, e procurar um médico em caso de contato com pessoas doentes. A vacina contra a meningite não é aplicada de forma rotineira porque imuniza por apenas três ou quatro anos, em média. Ela é indicada quando há epidemia da doença.