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                       Febre amarela

Durante vários séculos, até que se descobrissem sua causa e os meios de combatê-la, a febre amarela foi uma das grandes pragas que assolaram muitas regiões do mundo.
Febre amarela é uma doença infecciosa aguda, própria das regiões tropicais e subtropicais, que pode no verão invadir as zonas temperadas em surtos epidêmicos. Manifesta-se nas modalidades urbana e rural, causadas por vírus transmitidos por certos mosquitos: Aedes aegypti, no caso da modalidade urbana; A. africanus, Haemagogus e outros, no caso da rural. Ambas são graves e apresentam sintomas análogos: febre de curta duração, vômitos, hemorragias, intensa prostração e icterícia, que se caracteriza pelo amarelecimento da pele, o que deu nome à infecção. A evolução clínica é muito variável e pode levar à morte. O paciente recuperado, depois de longa convalescença, adquire imunidade ao vírus.
Originária do litoral atlântico da América do Sul, a partir do século XVI, época dos descobrimentos, a febre amarela alcançou a África, a América do Norte e a Europa. Manifestou-se em devastadoras epidemias durante mais de 300 anos até que, entre o fim do século XIX e o início do XX, estudos realizados em Cuba por Carlos Juan Finlay, Walter Reed, James Carroll e outros permitiram identificar o mosquito transmissor e adotar, em vários países, iniciativas de erradicação. No Rio de Janeiro, tornou-se célebre a campanha de saneamento levada a efeito por Osvaldo Cruz, que debelou a epidemia de 1902.
A modalidade rural restringe-se hoje praticamente ao meio agreste, onde o mosquito transmissor pode ser combatido com inseticidas. Parece, contudo, impossível de erradicar, pois o vírus persiste na selva, no sangue de animais como o macaco.